O Santo Padre sugere-nos que vivamos a experiência de ouvir atentamente o Evangelho para em seguida “torna-lo vivo nas nossas próprias vidas, nas da sua família e dos seus amigos”. Da mesma forma exorta a deixarnos transformar pelas palavras de Jesus que “são espírito e vida”. Essas palavras que são “concretas como a vida”, porque “a vida é concreta, não são sonhos”.
Por outro lado, pede-nos que quando “rezem a Via Sacra lembrem-se que não podemos amar a Deus se não amamos os irmãos”. A Cruz – recorda – é um amor concreto para uma vida concreta, um amor tão grande que até é capaz de entrar no nosso pecado, na nossa miséria, perdoar o pecado, curar a miséria. “A Cruz é um amor que entra no nosso sofrimento e nos dá força para carrega-lo; e entra também na morte para vencê-la e salvar-nos”, insiste o Papa.
quando passem pela Porta Santa, deixem-se “contagiar por este amor”. Fiquem doentes de amor – disse o Santo Padre – assim aprenderão a olhar sempre para os outros com misericórdia, com proximidade, com ternura, especialmente quem sofre e aqueles que têm necessidade de ajuda.
Quando enviados, sejam Testemunhas da Misericórdia, têm que lembrar que “o desejo mais belo do Mestre é que não tenham medo de nada”. Por isso lhes convida a serem “livres das amarras do mundo” e anunciar a todos, aos doentes, aos anciãos, aos tristes, que “a Igreja está chorando junto com eles, e que Jesus é capaz de dar-lhes nova vida, de ressuscitá-los”.
O pontífice também mencionou as palavras do venerável Padre Felix Varela: vocês “são a doce esperança da pátria”. Para ser portadores de esperança, acrescenta ele, será preciso que não percam essa capacidade de sonhar. , todos temos algo em comum: esse desejo de sonhar e esse amor à pátria. E assim lhes convida a “construir pontes” com a “palavra”, o “desejo”, com o “coração”.