DE VOLTA PARA O LAR
A opção de jovens mães de renunciar a profissão para investir na família
Um site de notícias jurídicas publicou há poucos dias uma matéria que mostra bem a situação em que vivem algumas mulheres, onde o excesso de trabalho profissional afeta o relacionamento familiar. Dizia a notícia: “Mulher gaúcha trabalhou demais e perdeu o marido”.
Quantas são as mulheres que se perguntam:
“Vale a pena trabalhar tanto, enquanto meus filhos crescem sendo cuidados por outros?”
“Consigo ter disposição suficiente no final do dia para dar a atenção que meu esposo merece?”
“Sacrifico os meus finais de semana para colocar em ordem o serviço da casa?”
A ausência prolongada da mulher em casa, mesmo que for motivo de necessidade, gera sofrimento em seus familiares. Esta questão da dupla jornada da mulher, foi resolvida com sabedoria, por uma mulher de nosso tempo, que pode ser um exemplo a ser seguido: É o caso da médica Dra Evelyn Billings. Mesmo sendo esposa de um médico, eles contavam com poucos recursos financeiros, a ponto de afirmarem que dependiam da Divina Providência. Ela fez a opção de não exercer a profissão enquanto seus nove filhos ainda eram pequenos. Atendia apenas uma tarde por semana em um hospital de sua cidade. Após seus filhos terem crescido ela retomou a sua profissão.
“O Espírito Santo sopra onde quer” (Jo 3, 8). Tenho percebido, com alegria, quantos são as jovens mulheres, na região onde resido que mesmo tendo formação acadêmica, estão fazendo a opção por permanecerem em casa com o esposo e seus filhos. Estas mulheres, como Maria de Betânia, escolheram a melhor parte, são elas também as mais disponíveis para servir a Cristo na Igreja.
Cleonice Macedo Kamer-Instrutora Cenplafam Joinville SC