SANGUE DE JESUS
Neste mês de julho a Igreja nos motiva a contemplarmos o sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Para alguns, o fato de pensar ou falar em sangue já os predispõe a virar o rosto.
Não se trata, porém de um Sangue comum, mas sim daquele que é o Sangue da Nova e Eterna Aliança, que foi derramado por nós e por todos, para a remissão dos pecados…”Fazei isto em memória de mim”.
Tem um canto antigo da Igreja, entoado muitas vezes em momentos de oração de cura que diz: “ Ponho-me aos pés da Tua Cruz, desejo ser lavado (a) por Teu Sangue.
Ver sair de Tuas chagas sangue redentor, tocar as minhas dores e curar-me.
Teu Sangue cura Senhor. Teu Sangue cura com Amor,
Teu Sangue tem poder, para curar-me.”
Este canto, que é uma oração, deve nos acompanhar sempre, quer nos momentos de lágrimas, de dor, sofrimento e abandono, quer seja diante das pesadas e urgentes decisões da vida, quer seja nas situações que devo perdoar e interceder. Neste caso digo: Ponho (nome da pessoa) aos pés da Tua Cruz. Desejo que seja lavado (a) por Teu Sangue”
Tal oração é certeira, faz o nosso coração pertencer e viver as bem-aventuranças. Pedir e amar o Sangue do Filho de Deus é a arma mais poderosa que está ao alcance do cristão. Pois “não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas em Deus, capazes de arrasar fortificações” (II Cor 10,4). (Este parágrafo é de Maria Francisca Longhi, a Chica, da Comunidade Oásis, Caxias, RS)
Este é o testemunho da vitória do sangue de Jesus. Foi contado em uma pregação, há algum tempo, sobre o poder do sangue de Jesus:
Uma mulher estava saindo da Comunidade Emanuel, no Rio de Janeiro. O curso que estavam fazendo acabava muito tarde e esta mulher estava sozinha. Ela acabara de ouvir sobre o poder do sangue de Jesus derramado na Cruz.
Quando chegou na esquina da rua, dois homens a cercaram para assaltá-la. Era tarde da noite, e a rua estava deserta; ninguém se encontrava por perto e mesmo que tivesse alguém, ninguém a iria socorrer. Neste momento, lá na esquina da rua 1 ° de Março, um carro jogou o farol em cima dos três, da mulher e dos homens e, de repente, ligaram a sirene.
A mulher estava o tempo todo rezando: – Sangue de Jesus, lava-me! Sangue de Jesus, purifica-me! Sangue de Jesus, seja derramado sobre mim! Jesus, lava-me com teu sangue!
Então os ladrões, assustados com a sirene ligada, saíram correndo, deixando tudo que haviam roubado no lugar, pois pensavam que era a polícia. Quando o carro, com a sirene ligada, parou, saltaram os médicos. Era uma ambulância. Ela achou estranho, porque também pensou que era policia Quem resolve problemas de assalto não é a policia? O motorista perguntou:
– A senhora está bem? Pensávamos que tivesse sido atropelada ou tivesse sofrido algum acidente, pois quando nós dobramos a esquina e jogamos o farol alto em cima da senhora, vimos a senhora lavada de sangue. E nós então ligamos a sirene.
Onde estão os seus amigos?
E ela respondeu: – Não eram meus amigos, eram assaltantes. Eles perguntaram: – Onde está o sangue? Ela disse: – Está na cruz do calvário. O sangue que vocês viram era o de Jesus Cristo, a quem eu clamei que me libertasse daquele assalto. Louvado seja Deus!
O sangue de Jesus está entre nós e o perigo.
Denise M. Peixer Safanelli -Fundadora da Comunidade Bom Pastor.