Todos os anos a Comunidade Bom Pastor realiza entre os consagrados, a novena em honrra a Santa Gianna Beretta Molla. Esta santa é baluarte da Comunidade, foi escolhida por ser uma mulher que demonstrou com sua própria vida que é possível ser santa em nossos tempos modernos. Muitas pessoas receberam graças especiais em nossa Comunidade por intercessão de Santa Gianna, principalmente as mães com dificuldades para engravidar, e mães que apresentavam riscos durante a gestação, alcançaram a graça de uma gestação feliz e com bebês sadios.
HISTÓRIA SANTA GIANNA
Gianna foi a sétima de trezes filhos, de uma família de classe média de Lombardia (norte da Itália), estudou medicina e se especializou em pediatria, profissão que atuou junto com sua tarefa de mãe de família.
Quem a conhecia diz que foi uma mulher ativa e cheia de energia, que conduzia seu próprio carro algo pouco comum nesses tempos, tocava piano e desfrutava indo com seu esposo aos concertos no conservatório de Milão.
O marido de Gianna, o engenheiro Pietro Molla, recordou há alguns anos a sua esposa como uma pessoa completamente normal, mas com uma indiscutível confiança na Providência.
Segundo o engenheiro Molla, o último gesto heróico de Gianna foi uma conseqüência coerente de uma vida gasta dia a dia na busca do cumprimento do Plano de Deus. “Quando se deu conta da terrível conseqüência de sua gestação e o crescimento de um fibroma lembra os esposo de Gianna sua primeira reação, racional, foi pedir que se salvasse a criança que tinha em seu ventre”.
Gianna era ardorosa defensora da vida, sobretudo das crianças, nascituras ou já nascidas. Defendia corajosamente o direito de a criança nascer. Dizia: “O médico não se deve intrometer… O direito à vida da criança é igual ao direito à vida da mãe. O médico não pode decidir. É pecado matar no seio materno!..”
A quarta e a quinta gravidez de Gianna terminaram em aborto espontâneo no segundo mês, sem explicação aparente.
Em 1961 Gianna se vê grávida pela sexta vez. Como médica, sabia muito bem as complicações e os riscos da nova gravidez. Mas isto de modo algum diminuiu o amor por este filho, amado e desejado como os outros.
Um enorme tumor tomara conta de seu útero. Havia necessidade de extirpá-lo. A cirurgia proposta para o caso era a histerectomia (remoção do útero). O objetivo da cirurgia não era matar a criança, mas sim retirar o órgão canceroso onde, por acaso, estava a criança. Aliás, esta cirurgia deveria ser feita mesmo se Gianna não estivesse grávida. A morte da criança não era querida como fim nem como meio para salvar a mãe. Era apenas um segundo efeito da cirurgia. Fazer a operação, neste caso, não seria um pecado. Mas Gianna, livre e heroicamente recusou-se. Dizia ela: “a mãe dá a vida pelo filho”.
Depois de enormes sofrimentos, no dia 21 de abril de 1962, o cirurgião fez uma cesariana e retirou do ventre de Gianna uma criança de quatro quilos e meio. Era uma menina! Seu pai lhe daria no batismo o nome de Gianna Emanuela. “Gianna” em homenagem à mãe. “Emanuela”, que quer dizer “Deus conosco”, para louvar a presença de Deus entre os homens.
Gianna tanto pedira, tanto desejara aquela criança para o enriquecimento do seu lar, de sua família… Agora não a pode possuir. Tem que deixá-la… como a árvore que produz o fruto mas não tem o direito de comê-lo, assim esta mãe sabe que não poderá gozar da presença de Emanuela.
Ela revela para sua irmã missionária, que acabara de chegar da longínqua Índia, Irmã Madre Virgínia:
“Finalmente estás aqui! Se soubesses, Ginia, quanto se sofre por ter de morrer quando se deixam os meninos todos pequeninos…”
No dia 25 de abril, Gianna faz a seguinte confidência a seu esposo:
“Pietro, agora estou curada. Pietro, estava já no além e se soubesse o que eu vi… Um dia dir-te-ei. Mas como éramos demasiado felizes, estávamos muito bem, com nossos meninos maravilhosos, cheios de saúde e de graça, com todas as bênçãos do céu, mandaram-me cá abaixo para sofrer ainda, porque não é justo apresentar-nos ao Senhor sem sofrimentos”.
“Desde aquele momento – diz Pietro – estou certo, Gianna nunca cessou, nos seus sofrimentos, nas suas agonias, o seu colóquio com o Senhor e a sua comunicação com o Céu. Já não desejava que a acariciasse e a beijasse. Já pertencia ao Céu”.
Morreu no dia 28 de abril de 1962, uma semana depois de dar à luz sua última filha.
Em 1972 foi iniciada a causa de beatificação de Gianna Beretta Molla. Em 1980, no dia do aniversário de sua morte, o Arcebispo de Milão decretou a introdução de sua causa.
Em 1992, o Papa João Paulo II reconheceu um milagre acontecido com Lúcia Silva Cirilo em Grajaú – Maranhão – por intercessão de Gianna.
No dia 24 de abril de 1994 o Santo Padre declarou Gianna bem-aventurada.
No dia 4 de outubro de 1997, no 2º Encontro Mundial do Papa com as famílias, Gianna Emanuela, que hoje é médica como a mãe, estava no Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã, na presença do Santo Padre e de 200.000 pessoas. Elevou uma oração a sua mãe, a Bem-aventurada Gianna Beretta Molla, agradecendo-lhe por lhe ter dado a vida duas vezes: pela geração e pelo martírio. O momento foi emocionante. Santa Gianna Molla foi canonizada no dia 16 de Maio de 2004.
Repórter de Cristo – Leia mais: http://reporterdecristo.com/santa-gianna-beretta-molla-um-modelo-de-doacao-da-propria-vida/ #ixzz1rBsyKLQg
NOVENA À SANTA GIANNA
PARA OBTER GRAÇAS PELA INTERCESSÃO DE SANTA GIANNA BERETTA MOLLA
Esposa amorosa, médica dedicada e mãe heróica, que renunciou à própria vida em favor da vida da filha, na ocasião da gestação e do parto. Beatificada pelo Papa João Paulo II, em 24 de abril de 1994, e Canonizada em 16 de maio de 2004. Celebra-se o seu dia em 28 de abril.
NOVENA
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Deus Pai, que nos deste a Santa GIANNA como exemplo de esposa amorosa, que cercou de amor a sua família construindo uma verdadeira “Igreja Doméstica”, faz-me assimilar esse mesmo amor incondicional, consagrando minha vida ao Teu serviço junto aos que me cercam.
PAI NOSSO…
AVE MARIA…
GLÓRIA AO PAI…
Jesus, Redentor da humanidade, que chamaste à Santa GIANNA à missão de médica do corpo e da alma, vendo o Teu sofrimento no irmão doente, fazei que, seguindo o exemplo da Tua serva, possa eu entender a minha dor e a do meu irmão, participando do sacrifício da Tua Santa Cruz.
PAI NOSSO…
AVE MARIA…
GLÓRIA AO PAI…
Espírito Santo, fonte de todo o Amor, que infundiu no coração de Mãe da Santa GIANNA a coragem dos mártires, de testemunhar com a própria vida o amor à criança que trazia no seu ventre, colaborando de maneira extraordinária no Teu plano de criação, e, que durante toda a sua vida foi um exemplo de cristã de fé, esperança e caridade, faz-me torná-la com o exemplo para um autêntico caminho rumo à santidade.
PAI NOSSO…
AVE MARIA…
GLÓRIA AO PAI…
OREMOS:
Ó Deus, Amante da Vida, que doaste à Santa GIANNA BERETTA MOLLA responder com plena generosidade à vocação cristã de esposa e mãe, concede também a mim (pessoa para quem quer obter a Graça), por sua intercessão (… FAZER O PEDIDO…) e também seguir fielmente os Teus Desígnios, para que resplandeça sempre nas nossas famílias a Graça que consagra o amor eterno e à vida humana. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que é Deus, e vive e reina Contigo na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. AMÉM.
Com Aprovação Eclesiástica
DOM DIÓGENES SILVA MATTHES
BISPO DIOCESANO DE FRANCA-SP
Patrona Diocesana da Pastoral Familiar Franca-SP