OU SANTOS OU NADA – DIA DOS FINADOS
Ousadia? Convicção? Meta de vida? Isto tudo e muito mais. Crença na promessa de Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar” (Jo 14,2). A busca da santidade é para todos que crêem no céu, que rezam “O creio” com fé.
No dia 01 de novembro é o dia de Todos os Santos, festividade comemorada pela Igreja no próximo domingo, e confiamos que muitos entes queridos e amados são santos, não de altar, mais de merecimento e estão no céu.
No Livro do Apocalipse de São João 3,10-21, diz: Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo. “Ao vencedor concederei assentar-se comigo no meu trono”
Os santos se fazem em vida, pelo merecimento diante da perseverança, da fé, da caridade, da esperança. São as mães e os pais que lutam pelo bem estar de seus filhos educando-os nas leis de Deus e da Igreja, os casais que transpassam dias de dificuldades seguros na mão de Deus. A promessa da ceia com Jesus é para aqueles que perseverarem até o fim em sua fé, mesmo entre adversidades e perseguições.
É muito significativo e apropriado que, depois da festa de Todos os Santos, a Igreja nos faça celebrar a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. Segundo a liturgia da Igreja, “para os que crêem a vida não é tirada, mas transformada”. Portanto, rezamos neste dia com esperança, principalmente na Santa Missa, onde encontramo-nos com todos que já estão no céu, pelo mistério Eucarístico e a comunhão dos Santos, como encontramos na inscrição do túmulo do Servo de Deus Padre Aloísio Boeing: “Vós me encontrareis na Eucaristia”.
Saudades sim, tristeza não. As lembranças se afloram neste dia, principalmente quando visitamos o cemitério. Mais a certeza da vida eterna, como diz no Salmo 22, 6b: “E habitarei na casa do Senhor por longos dias” acalentam o nosso coração e cresce a esperança que conforma nossa alma.
São João Paulo II nos ensinou que “… os vínculos de amor que unem pais e filhos, esposas e esposos, irmãos e irmãs, assim como os ligames de verdadeira amizade entre as pessoas, não se perdem nem terminam com o indiscutível evento da morte. Os nossos defuntos continuam a viver entre nós, não só porque os seus restos mortais repousam no cemitério e a sua recordação faz parte da nossa existência, mas sobretudo porque as suas almas intercedem por nós junto de Deus” .
Denise M. Peixer Safanelli- Fundadora da Comunidade Bom Pastor