O vestuário modesto e a dignidade da mulher
«Pensava escrever sobre os trajes adequados a uma mulher cristã, quando alguém sugeriu: O melhor tempo para se falar em trajes adequados é durante o inverno. As pessoas estão mais vestidas e aceitarão melhor. Tenho certeza de que vocês vão concordar comigo: Traje adequado à ocasião e ao local é questão de respeito, de sabedoria e bom senso. Seria longo demais discorrer sobre os muitos tipos de trajes, levando-se em conta modelos, tecidos, cores e tamanhos. Vamos, então, diretos ao assunto: Capelas, Igrejas, Templos, Instituições de Ensino e locais de trabalho são lugares sagrados, onde se vai em busca de Deus, do saber e do sustento para a família. O traje que vocês usam nesses locais vai revelar a vossa compreensão e bom senso. Em relação à moda, vale resgatar alguns valores como: elegância, modéstia, simplicidade, pudor, recato. Assim, quando comprarem um vestido ou blusa sem mangas e decotes grandes, lembrem-se também de acrescentar uma peça que os complemente, ao menos para quando usarem essas roupas em Igrejas e outros locais que exijam respeito.
[o ideal seria em todos os lugares, não somos só cristãs dentro da Igreja – nota minha]
É bom lembrar que não vamos a uma igreja para chamar a atenção sobre nós ou para tomar banhos de sol. Na igreja procuramos Deus, a nossa Comunidade de Fé e a nossa Luz que é Jesus. Decotes exagerados, mangas cavadas, minissaias e shorts (ou calções, em Portugal) não são adequados a determinados locais. Em qualquer ocasião vale o respeito, o bom senso e o bom gosto. É preciso analisar e discernir quais são as nossas intenções e objetivos para o uso de algumas roupas desconfortáveis e inconvenientes.
O corpo humano é sagrado e criado por Deus. É o seu primeiro templo, o seu santuário vivo. Que os modelos e os tecidos, o brilho das sedas, das jóias e a maquiagem sejam complementos e realce de virtudes e beleza interior! Ao seguir a moda é interessante notar a mensagem que passamos.
Que as nossas famílias sejam santuários de vida. Que a intimidade seja preservada para momentos e pessoas especiais! Que os nossos trajes sejam inteligentes extensões da nossa pele, da nossa sensibilidade, das nossas crenças, da nossa fé, dos nossos ideais cristãos, do papel que exercemos na família, no lar, na escola e no trabalho! Que apresentem conforto e adequação ao tempo e locais de uso! Que a beleza, a elegância, simplicidade e a modéstia façam parte das nossas escolhas! Que as crianças não sejam erotizadas prematuramente e os adolescentes se abram à beleza, com graciosidade!»
Irmã Zuleides M. de Andrade, ASCJ