O 5º MANDAMENTO: NÃO MATAR
“A vida humana é sagrada porque desde a sua origem ela encerra a ação criadora de Deus e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente.” (Catecismo da Igreja Católica, 2258)
Tamanha verdade escrita acima que desconcerta muitos doutores donos da verdade e muitas organizações contra a vida que vimos bradar aos quatro ventos ditos como direito sobre o corpo, justificativas vazias sobre possíveis fetos com anomalias e tantas bobagens que camuflam uma única intenção: matar!
O direito a vida é inerente ao ser humano, tanto que lutamos dia a dia pela preservação da vida, nos alimentando, nos relacionando, tomando medicamentos, dormindo. Esta deveria ser a natureza do ser humano, mas o que estamos assistindo é bem o contrário, uma degradação sem medida a vida tão querida por Deus. O sistema de eliminação, tipo big brother, é o que alimenta a sociedade, especialmente os jovens, levando a uma cultura de morte sem precedentes na história, porque é uma morte sem intenção de defesa e sim de autodestruição, com o uso indiscriminado de drogas, álcool e violência.
A mesma sociedade que brada em defesa das baleias, árvores, cachorros, grita a favor do aborto, pena de morte, eutanásia,numa incoerência sem igual contra ao 5º mandamento, seus preceitos e verdades.
Dias atrás li uma reportagem na revista Família Cristã sobre uma jovem americana que descobriu estar com câncer no cérebro após seu casamento de dois meses, e sua doença seria agressiva e a levaria a óbito, segundo os médicos. Ela e sua família mudaram de estado para um que aceitava a eutanásia e programaram a sua morte. Viajaram, passearam e marcaram um dia para ela morrer através de uma injeção letal. Segundo o artigo, este ato foi aplaudido por milhares de pessoas através das redes sociais.
Em contra partida acompanhei meu cunhado Almir vitimado por uma doença neurológica, a Esclerose Lateral Amiotrófica, que se desenvolveu ao longo de dez anos, ao ponto de leva-lo ao leito sem falar ou se mexer, mais que mentalmente o mantinha ativo e tivemos experiências fantásticas de valorização da vida para aqueles que cuidavam dele ou o visitavam, verdadeiras conversões de vida, de pensamentos. Seu falecimento deixou saudades e não tristeza, porque juntos cumprimos com o destino de sua vida até o fim, acreditando na sua ressurreição final.
Talvez se tivéssemos atitudes como a de Madre Teresa de Calcutá que diante de uma mulher grávida dizia: “Se você não que a criança dê para mim”, e que lutava pela dignidade dos pobres e indefesos, sem olhar a raça e a religião, o mundo gritaria: “viva a vida”, haveria menos suicídios, mortos-vivos dependentes químicos, veríamos mais famílias com filhos, netos, porque acreditamos na vida, dádiva de Deus.
Denise M. Peixer Safanelli-Fundadora da Comunidade Bom Pastor