MÃE É UMA SÓ QUE A GENTE TEM NO MUNDO
De repente, estamos novamente a comemorar o dia das mães. Comércio a parte, nós que somos mãe adoramos este dia, não é mesmo? Cheio de nostalgia, romantismo, carinhos e mimos.
Lembrei então desta música antiga de Francisco Petrônio, cantada em versos e prosas antigamente nas belas homenagens as mães nas escolas e também nas Igrejas, especificadamente na nossa Matriz Senhor Bom Jesus somos homenageadas com ela pelo querido casal cantor Egidio e Melânia Luciane todos os anos.
Que simples e verdadeira a letra desta música: “Mãe é uma só que a gente tem no mundo. Mãe é o amor mais puro e mais profundo”.Quem não se derrete à simples menção da palavra mãe, ou diante de uma barriga grávida, de um bebê mamando, ou nos momentos de aperto, já crescidos, desejaríamos correr para o colo dela.
Mas, continuando a música do Petrônio: “Oh minha santa mãezinha que tantas vezes eu vi chorar, aqui vim para dizer-te que sempre, sempre ei de te amar”. Dias atrás presenciei uma mãe que disse aos seus filhos pequenos num momento de extrema bagunça e brigarada: “Olha que eu vou me mudar para Marte!” (Alusão a um filme que haviam assistido juntos). Refleti como mãe de filhos já adultos que tantas vezes passei por isso e também desejei por alguns segundos me ver longe daquelas algazarras e bizarrices das crianças, mas que em seguida já daria minha vida para tê-los sempre por perto. Não se culpe, querida mãe, eles vão crescer e irão para Marte, júpiter, Urano e nós morreremos de saudades e sabemos que sempre nos amarão.
Petrônio continua: “Mãe, pensar que um dia poderás faltar-me, mãe, pensando nisso vivo a lamentar-me, Por isso nas minhas preces tenho pedido ao Criador, que nunca, nunca me falte o teu carinho, o teu amor”. Também escutei deuma filha diante da mãe recém-falecida falar assim: “Parecia que ela, mesmo doente, era imortal e nada poderia atingi-la. Não conseguia ver que ela estava se indo, que não teria mais tempo de recuperar os abraços perdidos, as palavras deixadas para dizer depois, os afagos, beijos e declarações que não falei”. É assim mesmo, querida, somos filhos humanos e para nós elas nunca nos deixarão.
Talvez só tomemos consciência da veracidade desta letra ao perdermos nossas mães, pois enquanto elas estão conosco, parece que são imortais, intocáveis, fortes, prontas para o que der e vier. Assim me vejo a enxergar a minha mãe, dona Seda, com seus 78 anos de idade, parecendo as vezes tão frágil e ao mesmo tempo se levanta e vai para o fogão em mais uma bela empreitada de gostosa comida.
Francisco Petrônio termina a música declamando: “Mãe, o amor mais puro, é o amor do teu coração. É puro como a água cristalina da fonte, é como o cantar dos pássaros ao amanhecer de um novo dia. É como o botão de rosa que desabrocha na primavera. E nem todo o amor deste mundo, se o mesmo pudesse eu dar-te, jamais poderia pagar-te, tanto carinho, tanta dedicação”.
Parabéns a todas as mães e que Nossa Senhora, a Mãe das mães, nos proteja todo dia.
Denise M. PeixerSafanelli
Fundadora da Comunidade Bom Pastor