ELE É O CRISTO REI
No domingo que vem comemoramos na Igreja a Festa de Cristo Rei, findando então o ano litúrgico e começa o tempo de advento, de espera do Rei Menino.
Na atualidade há um número sem contas de reis:rei do rock, do futebol, do carnaval, sertanejo, enfim, ídolos que são imitados por seus fãs, que ditam modas e estilos. Falo aqui de um Rei que não se faz majestade, mas que quer imitadores sim: da verdade, da vida em abundância, das renúncias, da humildade. É o Rei Jesus!
Um Rei que não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8,20), mas que deu a sua vida na cruz para a nossa salvação. Que defendia o pobre, a adúltera, as crianças. Que se sentava entre os pecadores e apenas amava.
O Rei Jesus, diferentemente dos reis humanos que recebem seus títulos por herança de berço e habitam em castelos suntuosos, nasceu em um estábulo, teve como berço uma manjedoura, como aquecimento palhas, mas que diante da pobreza se faz riqueza de doação partilha e amor. Ele tem como seguidores não súditos submissos a ordens, mais crentes que descobrem no seu Rei a imortalidade da alma, a cartilha que os sustenta é a Palavra viva, o Sacramento da Eucaristia, onde o Rei se entrega novamente em Corpo, Alma e divindade.
A oração da missa de Cristo Rei assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”. Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: “Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas” (Ez 34). O Rei vai tomar pessoalmente o cuidado de seu povo. Quer libertá-las de toda escravidão que as subjuga e tira a liberdade já adquirida pela filiação divina. Desce à nossa humanidade decaida pelo pecado para elevar-nos a dignidade de herdeiros.
No Evangelho desta festa (Mt 25, 31-46) diz: “Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso”. O Rei então decidirá entre os justos e injustos e os conduzirá a morada eterna conforme o merecimento de cada um. Não é para temermos o seu julgamento, pois a justiça ai se fará e a misericórdia é a sua medida.
Quando proclamo que Jesus Cristo é o Rei e Senhor da minha vida e vivo esta afirmação, sei em quem pus a minha confiança e também tenho Nele o auxilio imediato quando assim preciso.
Viva o Cristo Rei do Universo!
Denise M. PeixerSafanelli
Fundadora da Comunidade Bom Pastor