A EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA
O Papa Bento XVI quando esteve no Brasil em 2007 disse que nossos lares são chamados a serem “ninhos onde a vida do filho é acolhida”.[1] Quando um casal cristão se empenha em transformar a vida familiar e a própria casa em um ninho de vida e de amor; este casal se esforçará também em acompanhar a educação de seus filhos que recebe na Escola.
Neste ano letivo, nosso filho de 10 anos que cursa a 4ª série da escola pública de nosso município, foi surpreendido por uma orientação que contradiz os princípios cristãos sobre a verdadeira sexualidade.
Nosso município utiliza as apostilas da Positivo. A apostila de Ciências da 4ª série diz o seguinte: “ Os adolescentes de hoje já ouviram falar de vários métodos anticoncepcionais. Antes de começar a ter relações sexuais, é bom saber direitinho como cada um desses métodos funciona…”
Esta afirmação da apostila deixa entender que na fase da adolescência a relação sexual é uma opção. Este tema está sendo apresentado para crianças em torno de 10 anos e está sendo proposto para elas uma opção que não está de acordo com a idade e o seu desenvolvimento físico e psicológico.
Nós como pais somos chamados a estar atentos e proteger nossas crianças e adolescentes de toda a informação que fere a verdade sobre a sexualidade.
Tem um documento da Igreja Católica que é muito bonito e que usa uma linguagem bem simples e é um verdadeiro material de apoio para nós pais, este documento se chama: “ Sexualidade humana: verdade e significado”. Este documento afirma que os pais precisam estar vigilantes quanto “a informação prematura que as crianças recebem sobre a sexualidade; pois pode infringir o desenvolvimento emocional e perturbar serenidade natural deste período da vida”.[2] É bom os pais católicos saberem também que eles tem o direito de se opor a toda e qualquer informação mesmo na escola, quando não está de acordo com o direito da criança de ser casta e inocente.
A Carta dos Direitos da Família, fala que: “Recomenda-se aos pais seguirem com atenção toda forma de educação sexual que seja dada a seus filhos fora de casa, retirando-os sempre que esta não corresponda aos seus princípios. Esta decisão dos pais não deve porém, ser motivo de discriminação para os filhos”.[3] Cleonice Kamer.
[1] Documento de Aparecida. Fica conosco Senhor. Pg. 283
[2] Alfonso C. López Trujillo. Sexualidade Humana: Verdade e Significado. Paulinas. 2004, pg. 76-77
[3] Alfonso C. López Trujillo. Sexualidade Humana: Verdade e Significado. Paulinas. 2004, pg. 101 cit. Da Carta dos Direitos da Família art 5 c,d, e